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Realidade Virtual e Realidade Aumentada: Qual a diferença?

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Publicado em 12-Abr-2024

Longe vão os tempos em que, para contratualizarmos um crédito pessoal, nos era exigido que nos deslocássemos, carregados de papelada, até a um balcão físico de um banco.

Hoje em dia, graças à tecnologia e ao compromisso de inovar em Portugal, o UNIBANCO dá-nos a possibilidade de, com meia-dúzia de cliques no nosso smartphone, fazermos uma simulação e, na mesma página, procedermos à contratualização de um crédito pessoal. Tudo a partir do conforto do nosso sofá.

A simplificação de processos é, sem dúvida, a grande missão da tecnologia, mas esta não se esgota nos procedimentos de contratação de um crédito, renovação do Cartão de Cidadão ou numa compra online.

Também no entretenimento, marketing e em áreas tão diferentes como a arquitetura ou a engenharia, podemos encontrar desenvolvimentos tecnológicos que não só já estão a mudar como experienciamos o mundo, como prometem tornar-se ainda mais proeminentes em breve.

Esse é o caso da Realidade Virtual e da Realidade Aumentada.

O que é a realidade virtual?

Primeiro, a realidade virtual foi alvo de sonhos, mais ou menos distópicos, em filmes de ficção científica ao longo dos anos 60, 70 e 80. Depois, já nos anos 90, o universo dos videojogos passou a usar esta tecnologia. Agora, é altura de esta entrar em força na nossa vida quotidiana com óculos que nos permitem entrar num novo universo sem sairmos do lugar ou dispositivos que nos permitem criar/experienciar experiências tridimensionais e imersivas.

Feita esta pequena introdução, é altura de perceber o que é, na prática, a realidade virtual.

Realidade virtual é um conjunto de tecnologias e softwares que criam/recriam a realidade transformando-a em algo totalmente digital.

No fundo, quando falamos de realidade virtual, estamos a falar de softwares que, entre outras coisas, nos permitem imergir e interagir num universo irreal composto não só por cenários virtuais, mas também, em alguns casos, por pessoas também elas virtuais, incluindo uma “persona” ou “avatar” de nós próprios.

Podemos experienciar esta realidade nos novos videojogos, em filmes e até como meio de formação profissional e antecipação de cenários, como acontece com as simulações de cirurgias ou de cenários de catástrofe.

O que é a realidade aumentada?

Quando utilizamos um software que nos permite perceber como ficará, no futuro, uma casa em construção, jogamos Pokémon Go ou temos acesso a apps que nos possibilitam, através da câmara do nosso telemóvel, estudar o céu noturno e perceber qual o nome das constelações ou planetas que estamos a visualizar, isso é a realidade aumentada em ação.

Assim, a Realidade Aumentada é um conceito tecnológico que tem o mundo físico como base e que a ele faz adições virtuais para criar uma espécie de ambiente misto onde realidade e virtualidade se encontram, dando origem ao epíteto “aumentada”.

Quais são as diferenças entre Realidade Virtual e Realidade Aumentada?

Apesar de ambas as tecnologias se basearem em processos computacionais semelhantes, terem o mesmo objetivo subjacente e de oferecer ao seu utilizador uma experiência melhorada e única da realidade física, as diferenças entre a realidade virtual e a realidade aumentada são substanciais.

Enquanto, por exemplo, a realidade aumentada procura melhorar a experiência do real através da adição de informações relevantes para o nosso dia-a-dia, a realidade virtual preocupa-se em criar o seu próprio mundo, completamente artificial, onde podemos ser outra pessoa e viver uma nova realidade.

Para além disto, o modo de acesso a cada uma destas tecnologias é, também ele, distinto, uma vez que, na realidade virtual, os dispositivos isolam-nos da realidade física à nossa volta, ao passo que, na realidade aumentada, o acesso se dá por intermédio de dispositivos mais leves e práticos com que podemos interagir na própria realidade física.

Existe ainda a possibilidade, como podemos ver nas recentes exposições imersivas da obra de Van Gogh ou nas tecnologias de diagnósticos médicos à distância desenvolvidas por empresas, startups e universidades portuguesas, de combinação entre realidade virtual e realidade aumentada: a chamada realidade mista.

Curiosidade: relativamente ao desenvolvimento da realidade mista, um estudo promovido pela Associação Internacional de Parceiros de Canal da Microsoft diz-nos que Portugal ocupa a quarta posição entre os países europeus com maior número de projetos de realidade mista.

Independentemente das diferenças existentes entre estes dois tipos de software e das suas diferentes aplicações, como referimos, o grande objetivo é só um: proporcionar ao público uma experiência “do mundo” mais enriquecedora e envolvente.