O que é o PARI e o que acontece se entrar em incumprimento? O que é o PARI e o que acontece se entrar em incumprimento?

O que é o PARI e o que acontece se entrar em incumprimento?

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Publicado em 09-Jun-2025

Já se viu com as contas a acumular e preocupado com as consequências do incumprimento financeiro? Gostaria de saber mais sobre o que é o PARI e como este o pode ajudar a evitar esses problemas? Se sim, este artigo é para si.

Vamos explicar como funciona, como negociar as suas dívidas e apresentar alternativas como a reestruturação de crédito e a consolidação de dívidas.

Além disso, vamos mostrar como as soluções de crédito UNIBANCO o podem ajudar a controlar as suas finanças e prevenir problemas bancários a longo prazo.

O que é o PARI e para que serve?

O PARI (Plano de Ação para Risco de Incumprimento) é um mecanismo que apoia clientes com dificuldades financeiras através de um plano personalizado para evitar o incumprimento das suas obrigações.

Este plano inclui soluções como a reestruturação de crédito, a consolidação de dívidas ou a revisão de contratos para ajudar a garantir a saúde financeira a longo prazo.

Como funciona o PARI?

O PARI é acionado quando um cliente começa a demonstrar sinais de dificuldade no cumprimento das suas responsabilidades financeiras.

O banco entra em contacto com o cliente para analisar a situação e, em conjunto, é definido um plano de ação personalizado. Este pode incluir medidas como o alargamento dos prazos de pagamento, a redução temporária das prestações ou até a renegociação das condições do crédito.

Benefícios do PARI 

O PARI traz várias vantagens para quem está a passar por dificuldades financeiras. 

Para começar, ajuda a evitar o incumprimento, protegendo o historial de crédito e evitando custos extra como juros ou penalizações.

Além disso, dá maior tranquilidade ao oferecer uma solução ajustada à situação financeira atual, que permite manter o equilíbrio do orçamento e recuperar a estabilidade a médio e longo prazo.

PARI e PERSI: principais diferenças

Embora ambos visem apoiar clientes com dificuldades financeiras, o PARI é uma medida preventiva que é aplicada antes de existir incumprimento.

Por sua vez, o PERSI (Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento) é acionado quando o cliente já se encontra em situação de incumprimento efetivo. Ou seja, enquanto o PARI intervém numa fase preventiva, o PERSI procura resolver uma situação já existente.

Quais os direitos e deveres do cliente em incumprimento?

Quando entra em incumprimento, a principal responsabilidade do cliente é regularizar a sua situação o mais rapidamente possível

No entanto, também tem direitos que asseguram uma abordagem justa e equilibrada à resolução das suas dívidas, como o direito à informação clara sobre as condições de pagamento e a possibilidade de renegociar os termos do crédito.

Ao mesmo tempo, o cliente deve cumprir os seus deveres, como comunicar de forma transparente com a instituição financeira, honrar os compromissos acordados no PARI e evitar o agravamento da situação.

A comunicação aberta e a negociação de dívidas com o banco são fundamentais para prevenir o aumento das taxas de juro (como a TAN e a TAEG, por exemplo) ou até ações judiciais.

Como negociar a dívida e evitar consequências graves?

A negociação é uma solução eficaz para evitar as consequências do incumprimento financeiro. Para isso, é importante que o cliente seja proativo, comunicando a sua situação ao banco e solicitando uma reunião para discutir as opções disponíveis.

Entre as alternativas de negociação, destaca-se a reestruturação de crédito, que reduz a taxa de esforço e ajusta os prazos e as condições de pagamento, tornando-os mais acessíveis. 

Outra opção é a consolidação de créditos, que reúne todos os créditos que temos em nosso nome num só crédito com melhores condições.

Como evitar o incumprimento bancário?

A prevenção do incumprimento começa com uma boa educação financeira e o controlo rigoroso das finanças pessoais. Algumas práticas importantes incluem:

  • Monitorizar regularmente as finanças e compreender as obrigações;
  • Criar um fundo de emergência para quaisquer imprevistos;
  • Evitar contrair múltiplos créditos sem um planeamento adequado;
  • Utilizar apps úteis como a APP UNIBANCO para controlar as suas contas e pagamentos.

Manter o controlo financeiro e procurar alternativas antes de entrar em incumprimento é essencial para uma saúde financeira estável. Quer saber se está a gerir bem o seu dinheiro? Faça este teste e descubra.

Alternativas ao incumprimento: reestruturação e consolidação de crédito

Reestruturação de crédito: uma solução eficaz

A reestruturação de crédito permite que o cliente ajuste os termos do contrato, como os prazos, as taxas de juro ou o valor das prestações, tornando os pagamentos mais acessíveis. 

Esta opção é ideal para quem tem múltiplos empréstimos ou obrigações financeiras.

Consolidação de dívidas: simplifique os seus pagamentos

A consolidação de dívidas reúne vários créditos num único empréstimo, com uma taxa de juro mais baixa e uma única prestação mensal. 

Esta solução financeira, que dá pelo nome de crédito consolidado, facilita o pagamento e melhora o fluxo de caixa do cliente, sendo especialmente útil para quem tem várias dívidas em aberto.

Se o cliente não conseguir resolver a sua situação com estas opções, deve solicitar a ajuda de um consultor financeiro para explorar outras soluções para evitar o incumprimento, como um Plano de Ação para Risco de Incumprimento (PARI) mais detalhado, ou, se necessário, recorrer a aconselhamento legal.

Palavra final

Nos casos de risco de incumprimento, é importantíssimo agir rapidamente e de forma informada. Com as opções de reestruturação de crédito e consolidação de dívidas, o cliente tem à sua disposição diversas alternativas para regularizar a sua situação financeira e evitar consequências graves.

A chave para evitar o incumprimento bancário não é esperar que a solução apareça, mas sim ser proativo, negociar de forma eficaz e procurar soluções personalizadas que realmente façam a diferença na sua estabilidade financeira.