Poupança e consumo: como os portugueses estão a equilibrar melhorias de rendimento e controlo orçamental Poupança e consumo: como os portugueses estão a equilibrar melhorias de rendimento e controlo orçamental

Poupança e consumo: como os portugueses estão a equilibrar melhorias de rendimento e controlo orçamental

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Publicado em 29-Set-2025

Poupar em Portugal não é tarefa fácil, o que ainda dá mais valor ao que as famílias portuguesas conseguem fazer todos os meses com os seus reduzidos orçamentos.

Na base de tudo isto está um ténue equilíbrio entre rendimentos e controlo orçamental, mesmo numa altura em que a inflação parece querer dar algumas tréguas.

Portugal em 2025: rendimentos a subir, inflação em queda e taxa de poupança recorde

De acordo com o INE (Instituto Nacional de Estatística),

“a remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 6,0%, para 1741 euros, no trimestre terminado em junho de 2025 (correspondente ao 2.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2024”

Apesar de ser uma boa notícia, a verdade é que, em Portugal, a maioria dos trabalhadores por conta de outrem ganha o ordenado mínimo, o que é, comprovadamente, pouco para os gastos do dia a dia.

Ainda assim, a taxa de poupança (dados do 1.º trimestre de 2025) registou um aumento de 12,4%.

Quanto à taxa de inflação, elemento determinante no dinheiro que as famílias conseguem poupar, esta registou, em julho de 2025, um aumento de 0,2% face a junho, mas, ainda assim, continuou abaixo da taxa registada em julho de 2024 em 0,6%, o que não deixa de ser um bom indicador para as carteiras dos portugueses.

Consumo consciente: equilibrar hábitos e objetivos financeiros

O alívio na taxa de inflação e o ligeiro aumento dos rendimentos não são suficientes para, só por si, levarem a uma maior taxa de poupança.

A estes fatores, há que juntar uma alteração profunda dos hábitos de consumo e uma maior literacia financeira, algo que se pauta pelo recurso a aplicações móveis de gestão financeira diária e uma melhor compreensão de como funciona, por exemplo, uma taxa de esforço ou um crédito consolidado.

Através de uma definição mais clara das despesas (algo conseguido através de um esforço de orçamentação mensal em que estejam incluídos objetivos de poupança e medidas a adotar para o conseguir), bem como de uma consciencialização para um consumo ético e responsável, resultará um aumento da taxa de poupança e um maior equilíbrio financeiro das famílias portuguesas.

Ferramentas do UNIBANCO para gerir poupanças e investimentos

Como referimos, uma das ferramentas utilizadas pelos consumidores para equilibrarem consumo e poupança são as aplicações financeiras, que, de uma forma simples, rápida e intuitiva, permitem perceber quanto e onde se gastou e qual a taxa de poupança diária, semanal, mensal ou até anual.

Uma dessas aplicações é a App UNIBANCO, que, grosso modo, permite-lhe, entre outras coisas, ter uma visão global da sua conta e saber sempre o saldo e os movimentos dos seus cartões, contas ou créditos, bem como realizar operações (de pagamentos ao Estado e de serviços, telecomunicações ou débito direto) e ainda transferir, de forma simples, o saldo do seu cartão para a sua conta à ordem.

As ferramentas de gestão financeira do UNIBANCO não se ficam, contudo, por aqui. Graças aos simuladores de crédito, como o caso do simulador de crédito pessoal, poderá ficar a saber em tempo útil qual o valor da prestação mensal de um crédito em função do montante e dos prazos escolhidos e quais as despesas que terá ao longo do contrato, algo de importantíssimo para poder conseguir o melhor financiamento ao preço mais baixo.

Por falarmos em créditos e gestão financeira, no UNIBANCO encontra não só um competitivo crédito pessoal, como também uma solução que lhe possibilitará poupar até 60% em prestações mensais: o crédito consolidado.

Dicas práticas: fundo de emergência, revisões orçamentais e alavancas financeiras

Poupar não tem de ser difícil e esgotante, senão, tome nota destas dicas práticas que temos para si:

Crie um orçamento e reveja-o regularmente

Criar um orçamento em que estejam plasmadas as suas despesas separadas por categorias dar-lhe-á uma maior consciência daquilo em que está a gastar de mais e, em função disso, aplicar medidas de poupança imediata. Como os seus objetivos e necessidades se alteram com o tempo, é importante que vá revendo as suas metas periodicamente.

Recorra a um crédito consolidado

Quando tem dois ou mais créditos ao consumo e a sua taxa de esforço (total de mensalidades de crédito / rendimentos mensais x 100) ultrapassa os 35%, isto significa que estas despesas têm um peso demasiado significativo no seu orçamento mensal.

A solução? Recorrer a uma consolidação de créditos, que, na prática, irá ajudá-lo a liquidar todos os seus créditos anteriores, oferecendo-lhe apenas uma mensalidade que, em média, é 60% mais baixa.

Além disto, no âmbito de um crédito consolidado, poderá ainda alargar o prazo de pagamento e pedir um financiamento adicional para aplicar, por exemplo, na criação de um fundo de emergência.

Constitua um fundo de emergência

Para garantir que, quando o inesperado lhe bate à porta, está sempre financeiramente preparado, recomendamos que crie um fundo de emergência com, pelo menos, o equivalente a 6 meses de ordenado.

Renegoceie contratos de telecomunicações

Atente ao seu contrato de telecomunicações e procure perceber se precisa de ou utiliza todos os serviços contratados. Caso não precise dos mesmos ou não os utilize, está na altura de contactar a sua operadora e renegociar o seu contrato.

Mude de fornecedor de energia

Se a sua fatura de energia é demasiado alta, procure encontrar uma alternativa utilizando, para o efeito, o simulador da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), de modo a encontrar um fornecedor mais barato.

Em suma, com rendimentos a subir e inflação controlada, os portugueses estão a equilibrar consumo e poupança através de maior literacia financeira e ferramentas digitais. O futuro passa por escolhas conscientes que reforcem a estabilidade e a segurança financeira das famílias.