Estes são os melhores destinos para viajar em 2022 Estes são os melhores destinos para viajar em 2022

Estes são os melhores destinos para viajar em 2022

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Com a confiança em alta e muitas das restrições finalmente levantadas, 2022 parece ser o ano em que as viagens voltam a levantar voo.


Publicado em 26-Jan-2022

Tal e qual como em janeiro de 2021, no inicio de 2022 estamos a braços com uma nova variante do coronavírus e mais uma vaga de infeções. Mas desta vez, apesar dos números de infetados serem ainda superiores, a economia não parou, as escolas não fecharam e os hospitais não entupiram. Com o turismo acontece exatamente o mesmo, e graças a um número crescente de vacinados, à 3ª dose, e a cada vez mais recuperados continua a ser possível viajar sem grandes restrições. Os estados membros da União Europeia, pelo menos, acordaram que quem tiver Certificado COVID-19 válido, como os vacinados ou os recuperados, não devem ser alvo de “restrições adicionais à livre circulação”, como testes ou quarentenas. Uma luz de esperança para quem gosta de conhecer o mundo.  

O certificado digital, neste caso, funciona como um verdadeiro passaporte, embora ainda persistam muitas incertezas. Por essa razão não recomendamos ainda que se afaste muito da Europa, e que continue a manter-se a par de todas as medidas em vigor nos países de destino.

Ao adquirir as suas viagens com os cartões de crédito Unibanco poderá também aproveitar as vantagens de ter 20 a 50 dias de crédito sem juros, ou receber de volta parte do dinheiro gasto com o programa Cashback. Em certos casos poderá mesmo beneficiar de um conjunto de seguros gratuitos como o seguro de viagem Victoria Seguros, com cobertura de acidentes pessoais, extravio, roubo ou deterioração da bagagem e responsabilidade civil, extensível a todo o agregado familiar.

Com esta segurança acrescida poderá então planear a viagem. Mas para onde? Na impossibilidade de recomendar todos os lugares do mundo que merecem uma visita, deixamos aqui cinco destinos seguros que vão certamente dar que falar em 2022. Pelos melhores motivos.

Almere, Países Baixos

Não será bem uma oportunidade única na vida, mas anda lá perto. A Floriade Expo − uma feira dedicada às flores e a tudo o que cresce na natureza − reúne-se uma vez a cada dez anos, e a honra desta edição recaiu (não surpreendentemente) numa cidade holandesa, Almere, a 30 quilómetros de Amesterdão. Aqui são aguardados cerca de dois milhões de visitantes, ainda que divididos por seis meses, de Abril a Outubro, pelo que não haverá necessariamente lugar a enchentes. Para mais, espaço é coisa que não falta no site da Exposição, que ocupa uma ilha ganha ao mar com 60 hectares.
O tema da presente edição também é perfeito: Growing Green Cities, e conta com pavilhões de mais de quarenta países, cada um deles lançando as bases para uma ligação maior entre o mundo urbano e a natureza. A própria exposição é uma montra para as cidades do futuro, contando já com 300 casas sustentáveis – e planos para construir mais 300.
Como Almere fica apenas a meia hora de Amesterdão, é possível ficar na maior cidade holandesa e, claro, tirar uns dias para a visitar também.  

Nilo, Egipto

Foi a 26 de novembro de 1922, há 100 anos portanto, que Howard Carter descobriu e revelou o túmulo de Tutankhamon. O maior tesouro Egípcio que chegou até nós. 100 anos antes, em 1822, o “pai” da egiptologia Jean-François Champollion, anunciava ter conseguido decifrar a Pedra de Roseta, permitindo assim “entender” os hieróglifos e compreender melhor esta magnífica civilização. Não faltam por isso motivos para celebrar o país, que também vai inaugurar o Grande Museu Egípcio – previsto para novembro – com toda a coleção Tutankhamon e a reconstrução do navio Khufu, um dos exemplos mais antigos de uma embarcação. Antes ainda, em fevereiro, poderemos assistir ao remake de Morte no Nilo, o filme baseado no belo mistério de Agatha Christie e é pelo rio que recomendamos fazer uma vista ao Egipto. Sobretudo a bordo de uma das pequenas dahabiyas à vela da Nour El Nil’s. Estes  barcos tradicionais foram reconstruídos para oferecer todo o conforto (e bom gosto) enquanto cruzam calmante o Nilo, de  Luxor a Aswan, com paragens obrigatórias nos principais sites arqueológicos.

Roma, Itália

Em 2022 parece que todos os caminhos vão dar Roma. Pelo menos a julgar por todas as inaugurações de hotéis que por lá se esperam − em quantidade e número como, acreditamos, nunca se tinha visto. Assim, para quem necessite de uma boa desculpa para (re)visitar a cidade eterna, aqui estão elas:  a cadeia Six Senses, presente normalmente nos lugares mais paradisíacos do mundo, abre pela primeira vez em Itália, num antigo palácio barroco perto da Fontana di Trevi. E o mesmo é válido para a  Rosewood, que abre o seu primeiro hotel italiano na antiga e emblemática sede da Banca Nazionale del Lavoro (BNL) em plena Via Veneto. São ambos hotéis e cadeias que não necessitam de apresentações para um viajante experimentado, mas uma visita ao site pode explicar o entusiasmo dos especialistas em viagens, até porque a lista romana continua com um The Hoxton, os famosos boutique hotel de Londres; e com o glamour de um W Hotel, que abre também num antigo palácio do Século 18 no coração da cidade. Temos uma Soho House, com clube privado e piscina no Rooftop tal e qual como as famosas casas de Nova Iorque e Shoreditch, e temos, finalmente, um The Rome Edition, da exclusiva cadeia imaginada por Ian Schrager onde cada hotel representa na perfeição o espírito do lugar. Desde os tempos de Fellini e Anita Ekberg que Roma não celebrava tão bem La Dolce Vita.

Trilho Transcaucasiano

E agora para algo completamente diferente, os apaixonados por turismo de aventura e por caminhadas na natureza vão ter muitas razões para fazer o Trilho Transcaucasiano, um percurso – vários na realidade – ainda muito recentemente, mas que já é considerado como um dos melhores e mais monumentais em todo o mundo. A localização ajuda, pelas montanhas do Cáucaso, entre a Geórgia e a Arménia, na linha que divide a Europa e a Ásia. A região é igualmente rica em beleza natural e em história, e por ambas encontramos sítios declarados Património da Humanidade pela Unesco. O trilho cobre já uma extensão de milhares de quilómetros, mas com a ajuda certa é possível escolher percursos à medida de cada um.

Dijon, França

Dijon tem muitos motivos, não apenas a famosa mostarda, para se orgulhar da sua gastronomia. Afinal, é a capital histórica da Borgonha, terra de vinhos de excelência. Mas por estes dias foi promovida a capital gastronómica de França − o que, para um país que já tem Lyon, aclamada “capital gastronómica do mundo” desde 1935, é obra. Tudo isto porque em maio Dijon inaugura a Cité Internationale de la Gastronomie et du Vin, um enorme complexo de 70 000 m2 no coração da cidade criado com o objetivo de promover o vinho, os produtos e toda a culinária francesa. O espaço conta com hotel, restaurantes, espaços de conferência, de provas e lojas para ficar a conhecer  melhor que se faz no país. O projeto levou também à recuperação de dois edifícios históricos do século 16 e 18 e deu uma cara nova ao centro histórico da cidade.
Além de visitar a Cité, não deixe também de dar um salto ao Les Halles, o mercado que oferece os melhores produtos regionais e que foi desenhado pelo próprio Gustave Eiffel.  Deve ainda provar o pão de gengibre da Mulot et Petitjean, que o cozinha desde o século XVIII, e para a mostarda a morada certa é a La Moutarderie Edmond Fallot, que oferece as melhores mostarda há 180 anos.
De estomago cheio, é percorrer as ruas da cidade, rodeadas por velhos edifícios medievais ou visitar o Musée des Beaux-Arts de Dijon, no palácio dos duques da Borgonha, de onde em tempos saiu o conde D Henrique.

Samos, Grécia

Por fim, um pouco de praia. Vamos deixar Punta Cana para os americanos e rumar a algo mais perto. Samos não é propriamente a mais conhecida das ilhas gregas, mas foi por essa razão que surge na lista – e com um alerta, porque assim não deverá permanecer por muito mais tempo. Samos começa já a ser apelidada de “melhor ilha grega de que nunca ouviu falar” e as razões são evidentes: praias majestosas sob um mar azul cristalino. Pequenas aldeias de interior perdidas no tempo, e vilas piscatórias onde ainda se vive da pesca compõem um quadro onde a gastronomia local, realmente local, convence os últimos renitentes. Nem tudo é idílico, claro, e a capital da ilha, Vathy, oferece já um cenário mais cosmopolita, recheado de restaurantes italianos e bares para continuar a diversão noite dentro.

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