Os melhores destinos com neve Os melhores destinos com neve

Os melhores destinos com neve

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Agarre no seu casaco mais quente e venha fazer uma viagem pelos destinos onde a neve torna tudo mais bonito.


Publicado em 22-Jan-2020

A Europa é como a Madragoa: sempre linda. No verão, inverno ou qualquer outra estação, mas a verdade é que, tal como existem destinos para onde o sol nos chama, existem outros em que tudo ganha mais encanto nos meses mais frios do ano. E é para esses que vamos, sem nunca sair do Velho Continente.

Bergen, Noruega

Bergen não é só uma cidade Património Mundial para a Unesco. É a cidade “postal” perfeita, com os seus edifícios coloridos de madeira, alinhados frente ao velho porto no bairro de Bryggen.  Trata-se de uma cidade repleta de história – e de estórias —, que pode descobrir passeando calmamente pelas velhas ruelas, mas é também de estudantes, vibrante e cheia de bares e restaurantes cool. Tem, como Lisboa (ou Roma) sete colinas, e está rodeada por mais sete fiordes, formando um anfiteatro de beleza única. Algo que pode admirar subindo pelo funicular que parte do centro da cidade e vai até ao monte Floyen, 320 metros mais acima. Perfeito para admirar toda a paisagem ou partir em caminhadas pela floresta. Não faltam atividades por aqui, até porque é o porto de entrada preferencial para o circuito dos fiordes.

Como ir:  não existem voos diretos para Bergen. A TAP voa para Oslo direto, de Lisboa, mas do Porto terá sempre de fazer uma escala. A partir das principais cidades da Europa existem ligações diretas, mas já que terá sempre de fazer uma escala sugerimos voar até Oslo e aproveitar para conhecer um pouco a capital norueguesa. Depois, pode apanhar o comboio para Bergen, uma viagem de quase sete horas que atravessa o país e que é por muitos considerada como a mais bonita viagem de comboio da Europa.

Praga, República Checa

O Inverno é definitivamente a melhor altura para visitar Praga. Para começar porque não corremos o risco de encontrar bandos de ingleses e alemães em modo de despedida de solteiro — o que agora ainda seria pior, porque este é o tempo do Svařák, o vinho quente servido com especiarias e que encontramos em todo o lado… Aliás, no geral há menos turistas a passear e por isso as filas para visitar as principais atrações —  impossíveis de suportar ao frio — praticamente não existem.

Mas o inverno é a melhor altura sobretudo porque a cidade, capital da arquitetura gótica, ganha uma aura ainda mais romântica com a neve a cobrir os edifícios e o nevoeiro a desvendar os seus segredos apenas no último momento, como quando vislumbramos pela primeira vez o relógio astronómico medieval, na Torre da Câmara Municipal.

Como ir: A TAP é a única companhia que oferece voos diretos para Praga a partir de Lisboa, o que faz uma enorme diferença no tempo de viagem.

Hallstatt, Áustria

Feche os olhos e imagine a perfeita vila nos Alpes… Já pode abrir e seja bem-vindo a Hallstatt — porque essa imagem que formou  na sua cabeça, essa pequena aldeia encostada a um lago e junto às montanhas, com casas coloridas em madeira, existe mesmo. E fica na Áustria. É tão perfeita que foi a inspiração para a Arendelle de Frozen, o que infelizmente trouxe demasiados turistas de selfie stick na mão para a vila. Por isso mesmo as autoridades locais têm vindo a “limitar” o número de visitantes. Mas se noutras estações pode ser verdadeiramente complicado passear pelas ruas desta cidade, em pleno inverno o centro fica  relativamente livre de turistas, o que é duplamente positivo pois é também nesta altura do ano, com tudo coberto de neve, que a vila se torna ainda mais encantadora.

Como ir:  Tanto a TAP como a Lauda Air voam de Lisboa para a capital austríaca, sendo que Lauda Air voa a partir do Porto também. De Viena pode depois apanhar o comboio para Hallstatt: pouco mais de três horas por 35 euros.

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Reiquiavique, Islândia

Sendo a capital mundial mais a norte, podemos ter a certeza de que os locais sabem perfeitamente aproveitar o inverno. Sim, pode estar um frio de rachar, mas ninguém fica em casa e a cidade não para. No início de fevereiro até organizam o Festival das Luzes – uma espécie de festas da cidade, com toda a gente na rua. E por falar em luzes, em Reiquiavique consegue até assistir à aurora boreal sem sair da cidade, o que é magnífico. Se sair pode ainda caminhar num glaciar, visitar grutas de gelo e praias de diamantes (pedaços de gelo dos glaciares que vão dar à costa em praias de seixos negros). No fim, para retemperar forças e aquecer, nada como um banho nas piscinas de águas geotermais do país, como as que existe na Blue Lagoon.

Como Ir: não há voos diretos de Portugal para Reiquiavique, pelo que terá de fazer escala, com a viagem a durar, no mínimo, umas sete horas.

Copenhaga, Dinamarca

Se ainda não andou de bicicleta a zero graus não sabe o que é andar de bicicleta – mas Copenhaga é a cidade perfeita para começar, porque é ainda mais bike friendly do que Amesterdão. Será uma excelente forma de explorar esta cidade onde se “respira” hygge por todo o lado — não por acaso, foram os dinamarqueses a inventar esta filosofia de bem-estar e são, supostamente, o povo mais feliz do mundo. Dito isto, os canais de Nyhavn continuam perfeitos para caminhar, tal como os Tivoli Gardens, a mais famosa feira popular da Europa. Não perca uma das excursões de barco para ter outra perspetiva da cidade e ver a Pequena Sereia. Não falhe os castelos e algum dos rinques de patinagem no gelo, grátis, tal como o Museo do Design, para nunca nos esquecermos de como os dinamarqueses são bons nisto. E também não perca a estação de tratamento de águas residuais… Esperem, o quê?! Sim, do feio fizeram uma obra arquitetónica genial, onde não falta sequer uma pista de esqui.  

Como ir: a TAP e a Norwegian voam diretamente entre Lisboa e Copenhaga.

Kakslauttanen, Finlândia

E que tal assistir ao espetáculo das auroras boreais diretamente do conforto do nosso próprio iglô? Com cúpula de vidro? Parece a experiência de uma vida – e é seguramente uma para contar aos netos, daqui por muitos anos. O Kakslauttanen é o melhor resort do Ártico e está situado mesmo no extremo norte da Finlândia, na Lapónia, ao pé da “verdadeira” casa do Pai Natal.  Trata-se de um território ainda selvagem e puro, como já só existem muito poucos (cada vez menos), perfeito para respirar o ar, beber das cascatas naturais, fazer caminhadas na neve ou de esqui nórdico, passeios de moto de neve ou em trenós puxados por huskies e até por renas. Fazer passeios a cavalo, pescar no gelo…

O resort oferece uma enorme variedade de alojamentos para além dos iglôs de vidro, que passam por cabanas de madeira e mesmo verdadeiros iglôs de gelo – que dizem são extremamente confortáveis: “Mesmo que a temperatura caia para os 40 negativos no exterior, aqui permanecerá confortavelmente alojado a uma temperatura entre os 3 e os 6 negativos”. Não estamos a brincar, isto está mesmo escrito no site do resort.    

Como ir: o aeroporto mais perto fica em Ivalo, a meia hora de shuttle (disponibilizado pelo hotel). Para chegar a Ivalo terá de fazer escala em Helsínquia.