Samsung vs Apple, a batalha dos topos de gama Samsung vs Apple, a batalha dos topos de gama

Samsung vs Apple, a batalha dos topos de gama

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O IPhone 12 e Samsung S21 são definitivamente os telemóveis do momento, mas qual o melhor? Numa batalha renhida fomos tirar teimas.


Publicado em 12-Fev-2021

Samsung vs Apple, 21 vs 12. De um lado o líder da matilha Android, do outro o chefe do gangue da Apple. Num frente a frente quem sai a ganhar? Foi o que fomos tentar descobrir, com uma certeza porém, gostos não se discutem e, no final, a escolha nunca será exclusivamente racional. Felizmente ambos os smartphones são extraordinários e por isso, acima de tudo, interessa perceber qual dos dois funciona melhor para si. Não basta fazer um comparativo das características técnicas (até porque já existem vários sites que o fazem, como o GSMArena) ou falar sobre os resultados benchmark dos processadores. Trata-se, essencialmente, de fazer uma análise prática às diferenças e perceber as suas vantagens e defeitos. Por exemplo, para quem valoriza fotos com grande detalhe, em macro, ou com um zoom muito grande a escolha deverá ser óbvia – e recair no aparelho da marca coreana. Nestes dois capítulos – Zoom e Macro – não há sequer discussão. Já para quem prefere tirar retratos, o modo dedicado na câmara do iPhone ganha de caras.  Na verdade, a diferença é muito mais pequena, Exagerámos (só) um pouco para usar o trocadilho.

Mas deixemos as câmaras de lado – por agora – e vamos antes olhar para design destes dois telefones, pois são bastante diferentes. O iPhone, por exemplo, deixou de ter as laterais arredondadas e apresenta uma moldura lisa, como já não se via desde os tempos dos 4 e 5. Os defensores dizem que assim fica mais bonito, os detratores queixam-se que não facilita o manuseamento. No caso dos Galaxy, a característica mais distintiva está na solução encontrada para albergar as várias lentes, um bloco proeminente que se funde na lateral do telemóvel, muito diferente da solução habitual. Por outro lado, a Samsung decidiu poupar na versão mais simples, que em vez de ter a traseira no mesmo Corning Gorilla Glass Victus como os Plus (+) e Ultra (e o próprio ecrã frontal) está em plástico, o que lhe confere um ar menos premium. À frente, a notch do IPhone continua bem visível, e a do Samsung mais discreta. Ambos os ecrãs ocupam a quase totalidade da parte frontal e a qualidade é excelente em todos os pontos (resolução, contraste, brilho, etc, etc).

O Samsung oferece, no entanto, uma refresh rate mais alta. Por definição está nos 60 Hz, tal como nos iPhone, mas existe a possibilidade de a subir para os 120Hz, criando uma visualização incrivelmente fluída. Deixam assim para poupar bateria, mas para jogar, ver filmes ou até se estiver com a vista mais cansada, esta duplicação na taxa de atualização do ecrã vai fazer uma grande diferença. E já agora, por falar em bateria, também aqui o Samsung apresenta argumentos poderosos: 4000 ou 5000 mAh, face às de 2815 e 3687 dos iPhone. A diferença nunca chega a ser tão grande como a crueza dos números deixaria supor, mas acaba por ser suficiente ao final de um dia de intensa atividade: uns chegam lá, os outros “nim”. E isto é especialmente verdade no caso do iPhone mais pequeno. 

Por outro lado, se conseguir que chegue à noite a funcionar, então saiba que em condições de iluminação deficiente tem uma máquina mais competente, capaz de apresentar resultados muito mais naturais. Sim, já regressámos ao tema da fotografia. Em situações mais tremidas, no entanto, passe-se precisamente o contrário pois a estabilização ótica dos Samsung previne muito mais fotos desfocadas que a dos IPhone.

Ou seja, no fundo, para cada Ying à sempre um Yang e mesmo nos casos em que um se destaca o outro nunca fica muito para trás. Até nos defeitos e se a Apple surpreendeu ao deixar de fora da caixa carregador e auscultadores, a Samsung fez o mesmo . No caso caiu até o slot para cartões microSD, que permitiam expandir a memória. Dizem, no caso dos carregadores, que o objetivo é poupar o meio ambiente, e no caso dos cartões SD para evitar problemas de performance e estabilidade do sistema, mas sem usar muito a imaginação também é possível perceber as vantagens financeiras. Afinal, um carregador custa a produzir e é preferível vender alguns do que oferecer muitos. Tal como não podem acrescentar o valor de uma ranhura para cartão SD ao preço do telefone, mas podem certamente vender mais uns quantos gigabytes de memória. O planeta sai a ganhar, sim, mas mas estes dois gigantes ainda mais. Já o consumidor…

Pelo menos a Samsung tirou quase 200 euros ao preço do modelo de entrada de gama, comparativamente ao S20 anterior. Não surpreendentemente, a Apple também tem um modelo mais barato, o iPhone 12 mini. Ou seja, os dois smartphones continuam a ser dos mais caros do mercado, mas agora é mais fácil adquirir um. Assim, a oferta da Apple começa num Mini (ecrã de 5,4’’, 64 GB) por 829 euros e vai até aos 1629 euros do mais caro dos 12 Pro Max (ecrã de 6,7’’, 512 GB). Já a da Samsung começa num S21 de 879,90 euros (ecrã de 6,2’’, 128GB) e vai até aos 1 469,90 euros do S21 Ultra (512 GB, ecrã de 6,8’’). Entre os dois limites existem inúmeras variantes e modelos, mas todos, inclusive os mais baratos, vêm com módulos 5G. Por esse lado, futuro está garantido.

O que acha? Está pronto para mudar de sistema operativo ou nem quer ouvir falar nisso e o seu novo smartphone será sempre um upgrade do modelo anterior?

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