Descapotáveis: o automóvel do verão Descapotáveis: o automóvel do verão

Descapotáveis: o automóvel do verão

min de leitura

Conduzir de cabelos ao vento, em total liberdade, pode bem ser o remédio que faltava para adocicar um pouco este estranho verão.


Publicado em 24-Jul-2020

Os meses de verão têm esta característica de nos fazer sonhar com marginais serpenteando ao lado do mar. Fins de tarde incríveis e cabelos ao vento em busca da felicidade… obviamente sentados ao volante de um descapotável. Assim, para este estranho ano de desgraça de 2020, fomos à procura dos valores mais seguros para nos levar daqui embora.

Volkswagen T-ROC Cabrio

E qual tal juntar um SUV – que está na moda – a um descapotável? Robusto o suficiente para nos levar por “maus caminhos”, mas com toda a leveza de um descapotável? Foi o que pensou, e melhor realizou, a Volkswagen, que tirou a capota ao seu T-Roc, modelo construído em Palmela, substituindo-a por uma em lona retrátil. É o segundo SUV “moderno” com esta característica, depois do Evoque da Range Rover, mas por um preço bem mais em conta: a partir de 32 737 euros.
Para abrir e fechar a capota é só carregar no botão e esperar 9 (abrir) ou 11 segundos (fechar) e o sistema funciona mesmo a circular, até uma velocidade de 30 Km/h.

Mini Cabrio

Há qualquer coisa que nos atrai sempre para a Mini quando pensamos em descapotáveis. Talvez seja esta capacidade de abrir à natureza o prazer de condução típico da marca. Ou então o facto da expressão “a céu aberto” não ser uma mera fórmula, mas uma realidade completa – ao contrário de alguns dos seus rivais em tamanho. Ou talvez seja, para alguns, a possibilidade de ter uma performance” de corrida” sem capota na versão John Cooper Works. O facto é que o Mini Cabrio é um espanto e está particularmente bem construído, razão pela qual é um dos automóveis que menos desvaloriza. A partir de 26 650.

Mercedes Classe E Cabrio

Um clássico. O E descapotável da Mercedes é um sucesso há vários anos pela forma única como consegue juntar requinte com a liberdade e o prazer de um cabriolet. Aqui está um automóvel que convida a desfrutar da viagem com muito espaço para toda gente, mesmo lá atrás. Para levar bagagens nas férias, para aproveitar o tempo mais relaxado, mas com musculo suficiente debaixo do capô para puxar, se o objetivo for sentir a adrenalina. O melhor de dois mundos, a partir de 73 mil euros.

BMW Série 4

O 4 da BMW é um dos últimos descapotáveis de uma linhagem que ainda há bem pouco tempo dominava as estradas: os cabrio de capota rígida. A maior parte das marcas substituiu-as porque roubavam demasiado espaço de bagageira, mas a BMW quis transmitir a dupla sensação coupé/cabrio a este seu convertível. E conseguiu. Poucos automóveis oferecem o mesmo prazer de condução. Desde 59 mil.

Fiat 500

O lendário 500 destroça corações descapotáveis desde os anos sessenta do século passado, e parece que se vai manter atual por mais uns anos – até porque acaba de lançar uma versão elétrica, o La Prima Cabrio. Todo o estilo, mais amigo do ambiente e disponível em três cores (verde oceano, azul celestial, cinzento mineral), é provavelmente o 500 mais bonito de todos. Naturalmente pode continuar a escolher as versões C “normais”, incluindo um Dolce Vita com a capota com faixas azuis e brancas e o tablier em madeira náutica. Desde 22 800 euros.

Lexus LC 500

Prestes a chegar ao mercado, este Lexus é um descapotável pelo qual vale a pena esperar – para quem pode, obviamente. Foi apresentado o ano passado no Salão Automóvel da solarenga Los Angeles, e rapidamente arrecadou os maiores elogios da imprensa especializada. Até porque, para além de ter perdido a capota, pouco mais mudou em relação ao Lexus LC 500 coupé, o que é uma coisa muito boa. O mesmo motor V8 de 470 cavalos, a mesma qualidade de construção pela mão dos artesãos japoneses Takumi, o mesmo conforto a bordo…duas alterações, no entanto, sobressaem: um novo controlo climático e um novo sistema de som, ambos capazes de otimizar a performance para quando a capota desce. Preço ainda não disponível em Portugal.