Cafés há muitos… e estas são as melhores máquinas para os fazer
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Expresso, Moka, French Press, de filtro… Vamos conhecer as melhores máquinas de café e quais as suas vantagens
Publicado em 23-Fev-2023
Cafés há muitos, como dizia Vasco Santana… Ok, o ator falava em chapéus, só que, ao contrário destes, que têm claramente decaído em popularidade e por isso já não há assim tantos, a bebida de grãos torrados está na moda − e todos os dias os portugueses descobrem novas formas de o apreciar.
Longe vão os tempos em que só se bebiam bicas e cimbalinos à pressa e em pé, ao balcão. Hoje, beber café é cada vez mais um ritual a exigir tempo e dedicação para extrair o melhor desta bebida, supostamente inventada na Etiópia, na província de Kaffa, ou então no Iémen, onde se encontram os primeiros registos do seu consumo. Enfim…deixemos a história para outro dia e vamos antes ver como se bebe café no presente.
Cafeteiras de êmbolo
A cafeteira de êmbolo é um dos métodos mais antigos para fazer café, e ainda é o mais popular no mundo, talvez porque seja bastante simples, rápido e relativamente barato, embora consiga produzir um café bastante saboroso e intenso.
A tradicional Prensa Francesa, da Bodum, existe em praticamente todos os tamanhos e cores. Mais recentemente, surgiu a Aeropress, inventada pelos americanos. O método é relativamente semelhante, mas de preparação individual. Pelo tamanho e peso, tornou-se num favorito para levar de viagem. Existe, ainda assim, uma diferença importante entre os dois: a French Press requer uma moagem mais grossa, e a Aeropress um café mais fino.
Cafeteiras de filtro
As cafeteiras de filtro são um método ainda mais simples, pois apenas requerem algum tipo de filtro – pode ser de papel, plástico ou metal – e um recipiente. Depois é só deitar água. Geralmente o café assim produzido é relativamente fraco em intensidade e cafeína, mas sem amargor, o que agrada a muitos. O sabor, tal como os aromas libertados, é muito rico.
A Chemex produz as mais icónicas cafeteiras de filtro, num design que até chegou ao Museu de Arte Moderna (MOMA). Requer uma moagem média e funciona melhor com os próprios filtros.
A Barisieur é uma alternativa mais recente e um pouco diferente, mas perfeita para quem gostaria acordar de todas as manhãs com o cheiro de café acabado de fazer. E não se importa de pagar por isso. A Barisieur, da Joy Resolve, funciona então como e com um despertador, para o acordar (é preferível colocar no quarto e não na cozinha) e começar a fazer café sempre à hora certa.
Moka
Depois de terem inventado a cafeteira de êmbolo, os italianos acharam que ainda conseguiam fazer algo mais complexo, e foi assim que surgiram as cafeteiras Moka − entre as quais a Bialetti é a original e a mais conhecida. E foi igualmente parar ao MOMA. Funcionam como uma espécie de panela de pressão, com três câmaras, uma para a água, outra para o café moído – moagem grossa – e outra para o produto final. A água vai subindo por pressão (lá está) e é isso que lhe dá um sabor mais intenso. Há quem lhes chame as máquinas expresso do fogão, e apesar de não ser fácil conseguir a espuma, o sabor e os aromas são deliciosos.
Expresso
E assim chegamos ao famoso expresso, o café mais concentrado e com o sabor mais rico de todos. Tal como na Moka, o segredo está na passagem da água quente a alta pressão pelo café, o que permite extrair mais e melhor, criando a mistura mais cremosa. Nos últimos anos, as máquinas de cápsulas vulgarizam-se nas casas dos portugueses, sobretudo pela simplicidade com que produzem café de qualidade, de uma forma sempre consistente. Por outro lado, o café fica mais caro e são menos amigas do ambiente, razão pela qual fomos procurar alternativas.
Máquinas ESE, do inglês Easy Serving Espresso, vulgarmente chamadas de pastilhas, onde um filtro de papel envolve uma monodose de café. Oferecem a mesma conveniência das máquinas de cápsulas, nomeadamente rapidez e simplicidade, mas sem as cápsulas, ou seja, sem esse desperdício ambiental. E uma vez que são compatíveis com qualquer máquina de café expresso, independentemente da marca da máquina ou da pastilha, são muito mais versáteis. Com o seu design “retro futurista”, as Illy X1 estão entre as mais bonitas e bem construídas do mercado, mas são caras e, como dissemos, as pastilhas funcionam com qualquer máquina expresso − desde que boa.
Para muitos apreciadores, no entanto, nada bate o café acabado de moer na hora. A sua frescura é fundamental para tirar um verdadeiro expresso, razão pela qual as máquinas automáticas − que moem os grãos e tiram o café ao toque de um único botão – são cada vez mais procuradas. Geralmente têm um custo de aquisição mais elevado, mas o café comprado em grão acaba sempre por ser a opção mais em conta, pelo que o valor se dilui ao longo do tempo.
Esta Krups oferece uma excelente forma de entrar neste mundo, e por um preço muito competitivo. Além disso, o design é bastante compacto, e não ocupa demasiado espaço na bancada.
Extração a frio
A extração a frio (ou mais provavelmente à temperatura ambiente) tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos que lhe apontam uma grande vantagem: produz um café igualmente intenso (ou mais), mas sem a mesma acidez e amargor das outras extrações. Isto é especialmente útil para quem adiciona algum tipo de adoçante ao café, e gostava de largar esse hábito. Será o método mais simples − em última análise, basta adicionar água – e o mais barato, mas demora, no entanto, várias horas (entre 8 e 24 horas) até ficar pronto, uma vez que substitui a temperatura pelo tempo de contacto.
Esta cafeteira Mizudashi, da Hario, é perfeita para o pretendido, pois filtra logo o café. Prepara cinco chavenás (existem modelos com maior capacidade) de cada vez, por um preço em conta e a manutenção é supersimples – basta lavar na máquina. Como pode ir ao frigorífico, pode faz um ótimo café gelado sem estar diluído pela adição de gelo.
Independentemente da escolha (ou das escolhas, afinal, não é preciso tomar sempre o mesmo o café), pode contar com o cartão de crédito UNIBANCO para ajudar a fazer esta aquisição, usufruindo de 20 a 50 dias de crédito sem juros, e dividindo o pagamento em 3x, sem juros, para valores iguais ou superiores a 300 euros, como é o caso das máquinas mais caras que aqui trouxemos.
Por C-Studio / Cofina Media