Empreendedorismo: Será esta pandemia uma boa altura para abrir um negócio? Empreendedorismo: Será esta pandemia uma boa altura para abrir um negócio?

Empreendedorismo: Será esta pandemia uma boa altura para abrir um negócio?

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A julgar por crises anteriores, esta pode bem ser a altura ideal para começar o seu próprio negócio. Só precisa descobrir “A” oportunidade.


Publicado em 25-Set-2020

Já todos lemos as notícias e vimos os números – e não é só por cá. O PIB mundial está a cair, o da Zona Euro mais ainda, e o do Portugal pior. A pandemia e o lockdown estão a ter um impacto profundo em todos os setores de atividade e, por consequência, no rendimento das famílias. Os padrões de consumo estão a mudar e tudo isto concorre para que seja demasiado arriscado avançar agora com um novo negócio. Certo? Ou será que não? Para vários investidores a crise atual não é, neste sentido, muito diferente de todas as que a precederam, e sempre houve boas oportunidades em tempos difíceis – o segredo está, obviamente, em descobrir quais.

Empreendedorismo: Será esta pandemia uma boa altura para abrir um negócio? | Unibanco

Ficaria provavelmente surpreendido com a quantidade de grandes empresas que começaram durante uma crise profunda. Caso dos irmãos Disney, no auge da grande Depressão em 1929. Enquanto financeiros e industriais desesperavam em Wall Street, os dois expandiam o pequeno estúdio de animação criando desenhos animados sonoros. As pessoas estavam sedentas por este tipo de entretenimento e o resto, bem… o resto é história. Foi esse, também, o caso de dois jovens empreendedores tecnológicos, Joe Gebbia e Brian Chesky, que criaram uma plataforma online para transformar o apartamento que dividiam em São Francisco num Bed & Breakfast. Bem mauzinho, por sinal, pois nem sequer alugavam quartos, mas um colchão de ar (air matress) no chão da sala. Só que a (nova) Grande Depressão (de 2008) tinha feito disparar a procura por alojamento barato e de curta duração e a plataforma assentava-lhe que nem uma luva. Chamaram-lhe Airbnb.

Mesmo agora, todos os dias continuam a nascer novas empresas, impulsionadas pela necessidade de encontrar uma nova fonte de rendimentos ou pela vontade de dar, finalmente, corpo a um projeto antigo.  A Arqama, por exemplo, é um atelier de arquitetura nascido em plena crise de 2011, ao mesmo tempo que a troika entrava no país. Estão por isso acostumados a ser resilientes, pelo que quando esta nova crise chegou tomaram rapidamente a decisão de levar o negócio para o online – e hoje os clientes podem realizar os seus projetos de decoração à distância, via digital. Só precisam de enviar uma planta, fotografias do espaço e descrever a ideia, que o atelier projeta a sugestão em 3D.

Por vezes são as velhas organizações quem melhor “aprende línguas.” Veja-se o caso da APICCASPS, a associação que representa o sector do calçado nacional. Também ela reinventou o seu modelo de atuação, lançando uma montra digital que, até ao final do ano, terá mais de 10 000 produtos, representando as cerca de 400 marcas nacionais representadas. Disponíveis para compra a partir de qualquer parte do mundo, e direcionadas tanto para os profissionais do sector como para o consumidor final.

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A transição para o digital é naturalmente uma das consequências – e oportunidades – destes novos tempos, e não vai certamente terminar como o mundo regressar. Nem todos os projetos nascidos agora irão sobreviver, tal como não sobrevivem os negócios criados em tempos normais, mas existem boas razões para acreditar no seu sucesso.

A necessidade é a mãe de todas as invenções

A frase é tão mais verdadeira quanto mais complicados forem os tempos. As crises geram problemas e os problemas necessitam de ser solucionados, por isso, antes de começar o que quer que seja, pergunte se a sua ideia resolve realmente uma “dor” do mercado. Foi o que fizeram os negócios de entrega ao domicílio que hoje que prosperam. De comida e não só.

É mais fácil aceder a financiamento

Pode parecer um contrassenso, mas durante as crises existem mais linhas de financiamento aberto pelos estados. Mesmo junto das fontes tradicionais, como os bancos, as taxas de juro estão mais baixas e além disso existem mais business angels dispostos a investir em pequenas start ups sem fundos.

É mais fácil descobrir talento

Durante as épocas de crescimento os cérebros mais qualificados estão a ser disputados pelos tubarões e é impossível competir. Mas numa recessão é mais fácil ter esse acesso, muitas vezes contratando-os até como freelancers, sem custos extras para a empresa.

Tem outro poder negocial

Você é um novo cliente, e é basicamente isso que todos os fornecedores procuram neste momento. Está por isso em situação favorável para conseguir condições mais vantajosas – e ter outra atenção.

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Vá à luta

Não fique paralisado com medo de tomar uma decisão. Se cair, levanta-se. Aprenda com os erros, mude de estratégia, mude de nicho. Mude para o digital e abra outros negócios mais necessários no momento. Tendo essa oportunidade compre até concorrentes para ganhar dimensão. Mas nunca, nunca desista.