Pedro Sommer: o chef que nos quer ensinar a cozinhar melhor Pedro Sommer: o chef que nos quer ensinar a cozinhar melhor

Pedro Sommer: o chef que nos quer ensinar a cozinhar melhor

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Uma Conversa Curta com o chef Pedro Sommer, que já cozinhou para a Rainha Isabel II e adorava ensinar todas as pessoas a cozinhar como ele.


Publicado em 28-Jan-2022

Nem todos os chefs têm o privilégio de servir a Rainha de Inglaterra ou Nelson Mandela, como Pedro Sommer fez quando trabalhou no restaurante do The Dorchester Hotel. Mas também nem todos os chefs têm o prazer de trabalhar no Hotel Ritz, em Lisboa, ou no Bairro Alto Hotel, só para citar mais dois nomes de alta gastronomia, e depois colaborar  com marcas como a Milaneza, a Guloso ou a Isidoro na elaboração de receitas para as pessoas comuns fazerem em suas casas. Ou ser consultor e coordenador de equipas no Hotel Memmo Baleeira, em Sagres, ou no Delfina no Hotel Alma Lusa, em Lisboa, e criar projetos para a Assembleia da República, para a NOS, a Repsol, ou a Mercedes.

Pedro Sommer é, faz, ou já fez tudo isso, e depois de ter estado seis anos à frente do seu próprio restaurante, o Sommer, dedicou-se essencialmente à academia. À consultoria, à formação e comunicação, pois sente que aqui pode expressar todo o seu amor pela cozinha. Nesse sentido, criou a Academia Sommer Cook que conta com um espaço de catering em Lisboa, desenhado para receber workshops e cursos de cozinha, eventos privados, como festas de família e aniversários e ações de team building para empresas.

Tem sido essa, aliás, uma das áreas de maior crescimento e, curiosamente, um lugar onde “mesmo as antigas quezílias internas, tão próprias das empresas, são sanadas”. A justificação, acredita, prende-se com o convívio próprio de estar à mesa.  “Sinto que estes eventos unem realmente as pessoas e os grupos de trabalho, e isso é muito importante”.

Uma ideia – à consideração – para os departamentos de recursos humanos?

Paralelamente, o chef promove também ações de formação para curiosos interessados, cozinheiros de fim de semana, ou mesmo quem nem saiba estrelar um ovo − mas gostava: “vai sair a aprender a fazer isso e muito mais”. O importante, explica, é perceber “a vontade e as necessidades de cada pessoa, para depois conseguir passar as ferramentas certas”. Por isso faz sempre questão de conhecer os alunos, mesmo quando os cursos, por força da pandemia, tiveram de passar para o online.

Quem pretender desenvolver outras habilidades e pratos mais complicados também vai conseguir, e o feedback é um excelente estímulo: “as pessoas enviam-nos com muita frequência fotografias do que estão a preparar e do resultado final, e vemos que estão a pôr a mão na massa. Estão a cozinhar e gostam verdadeiramente daquilo que fazem”. É por isso, também, que Pedro o faz, como podemos ouvir muito melhor neste vídeo.