As melhores mochilas para o regresso às aulas
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Lisas ou estampadas, com ou sem rodinhas e com lancheiras a condizer… Conheça aqui todas as novidades e algumas dicas essenciais para ter a certeza que escolhe a mochila certa para o seu filho.
Publicado em 03-Set-2018
Com as férias a chegar ao fim, todos os anos o ritual repete-se. A compra dos livros, sapatos, roupa nova ou uniformes e, entre todo o material escolar, o mais importante: a mochila, que vai ser usada diariamente e ser sujeita a um “tratamento difícil” durante todo o ano. A oferta é muita e variada, mas a escolha pode ser mais complicada do que parece. É importante encontrar uma mochila escolar do tamanho certo, durável, com bons acabamentos e, sobretudo, que agrade ao seu filho. O que nem sempre é fácil, já que para os mais novos e jovens adolescentes, a aparência é muitas vezes mais importante do que a função.
Em grandes superfícies comerciais ou mesmo supermercados vai encontrar ofertas para todos os gostos e bolsas, dos estampados Disney às marcas de desporto. Em sites da moda como o internacional Smallable, existem mochilas e estojos das marcas mais em voga, como a canadiana Herschel, a francesa Bakker Made With Love ou a espanhola Bobo Choses. Mas também há cada vez mais produtos made in Portugal a dar as cartas. É o caso da Monte Campo (“há 40 anos nas costas dos portugueses”), com alças e costas reforçadas, e materiais impermeáveis cujos modelos são mais indicados para adolescentes. Ou da mmi, marca nacional de acessórios intemporais que podem ser usados por mães e filhos, que acaba de lançar uma nova coleção de mochilas com padrões de flores, frutos e temas marinhos, incluindo estojos, pequenas bolsas e lancheiras a condizer. Ora veja.
Algumas regras a não esquecer
Ao comprar uma mochila, considere o gosto pessoal, mas não esqueça algumas regras essenciais a ter em consideração antes da decisão final:
– Opte sempre por mochilas tradicionais de duas alças, em vez de mochilas de ombro ou de mensageiro. Duas tiras ajudam a distribuir o peso da bolsa uniformemente, em vez de colocá-lo inteiramente num só lado do corpo.
– Escolha uma mochila do tamanho certo. Deve ter a altura das costas da criança, ou seja, não ficar nem acima dos ombros nem abaixo da cintura e não ultrapassar a largura das costas. Além disso, se a mochila for demasiado grande, o seu filho pode sentir-se tentado a enchê-la e torná-la (ainda) mais pesada.
– As alças devem ser almofadadas, ajustáveis e ter quatro ou cinco centímetros de largura. Se possível, escolha uma com alças de cintura ou peito que prendam na frente. Isso ajudará a distribuir mais o peso.
– O material deve ser leve e ao mesmo tempo resistente. Inspecione a mochila por fora e por dentro, e verifique se não tem costuras irregulares ou descuidadas que podem facilmente ser desfeitas. De preferência, os fechos de correr devem ter abas de tecido sobre eles para manter a água e outros elementos fora da mochila.
– Mochilas com bolsos e divisórias são melhores para distribuir uniformemente o peso extra.
Como usar corretamente a mochila
– O peso da mochila não deve ultrapassar 10 por cento do peso de quem a transporta. Acima desse valor, considera-se que a criança se encontra exposta a problemas músculo-esqueléticos da coluna vertebral. As rodinhas ajudam quando as crianças têm de percorrer longas distâncias a pé, mas é importante que a pega do trolley, quando esticada, permita ser puxada sem a criança se dobrar.
– Embalar corretamente a mochila. Os objetos mais pesados – livros, cadernos, ou portáteis – devem ser colocados mais próximos das costas. Uma boa distribuição de peso significa menos tensão nos ombros.
– Incentive o seu filho a carregar a mochila usando sempre os dois ombros. Colocar uma alça sobre um só ombro pode ser mais cool, mas coloca muita tensão num só lado do corpo.
– Ajuste as alças ao comprimento correto. A parte superior das alças deve ficar a não mais do que 5 cm abaixo dos ombros, e a parte inferior da mochila deve ficar na parte de baixo das costas (não bater nas nádegas).
– Converse com os seus filhos e também com os professores para garantir que as crianças não transportam diariamente pesos desnecessários. Com o uso de cacifos ou o estudo bem programado é possível distribuir o transporte de livros e cadernos ao longo da semana.